Musicoterapia

M’Cirilo, Né B27

[Refrão]
Sem música
A vida seria um erro
Perfeita
Não revela o ultimo segredo
Mal amada
Sentida e interiorizada
Sente a sua solidão
De repente povoada

[Verso 1: M'Cirilo]
O mistério das bolas
Escritas sobre 5linhas
Ferramentas de beleza
Que o meu íntimo sublinha
Um Universo
Que conspira a meu favor
Que sofre na solidão
Por ter perdido o valor
Mais assassinos do que artistas
Mais titãs que catequistas
Música exibicionista
Mentes que são financistas
Dolorosos prantos
Desaguados encantos
Intensos insanos
Que não encontram conforto
Emoção de ouvir é sofrer
A de tocar é fazer
A de cantar é viver
Por isso eu vivo
Faz-me desligar do mundo
Pra ser um homem mais sábio
Provérbios do subúrbio
Nunca causaram distúrbios
Seria esplendoroso
Dar o som e contrastar
Constatar
Que barulhos perdidos vão abafar
Números, palavras
Somei e fiz a conta
Descobri que a minha vida
É uma bola de pauta
A sinfonia
Nunca precisou de claves
Mas a ignorância
Sempre precisou de classes
Não morro por ouvir lendas
Convivo com lendas vivas
Pessoas mais que vividas
Que por mim dão suas vidas
Musicoterapia
O diabo retirou-me dentes
Por um bom motivo
Foi pra Deus me dar as nozes
E um Si continuativo
Música vivida na vida
Será vivida na cova
Será ouvida na missa
Quando eu me for embora

[Refrão]
Sem música
A vida seria um erro
Perfeita
Não revela o ultimo segredo
Quando amada
Sentida e interiorizada
Sente a sua solidão
De repente povoada

[Verso 2: Né]
Tive o futuro por um fio
Aceitei o desafio
Entreguei à alma a música
Como a vida a quem confio
Resgatado das ruas frias
Deste porto sombrio
É o meu porto seguro
No meu ponto sóbrio
Melodias que invadem
Esta mente insaciável
Ao vício da caneta
Cada dia vulnerável
Não me separo nunca
Do que coloco nesta pauta
Não há beat sem orquestra
Nem maestro sem batuta
A la minuta saem rimas
Pretas no branco
Se fossem rimas prostituas
Tinha que abrir conta no banco
Desafinado
Nunca poderia ser diapasão
Palavra honrada
É a palavra adequada a minha versão
Da música a solução
Do hip hop a salvação
Da caneta ao coração
Sem conspiração
Já sou adulto não culto
Que sinto o insulto
A minha tinta é permanente
E o vulto não é de culto
Quem trouxer a paz
Leva a paz consigo
A minha tesse é que capaz
De te desviar do perigo
É terapia é um guia
É magia é castiço
Posso andar embruxado
Mas ainda vivo este feitiço
Alem disso é um compromisso
Um objetivo uma meta
Em breve agarro a bengala
Outros não largam a chupeta
Já tou cota pra batota
Já nem me cai uma gota
Já não choro pela cultura
Transformada em anedota

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