Samba-Enredo 2022 - IGI OSÈ BAOBÁ
Azul e banto, aguerê e alujá
Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor
Ilu ayê na ginga do meu lugar
Portela é baobá no congá do meu amor
Azul e banto, aguerê e alujá
Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor
Ilu ayê na ginga do meu lugar
Portela é baobá no congá do meu amor
Prepara o terreiro, separa a mucua
Apaoká baixou no xirê
Em nosso celeiro a gente cultua
Do mesmo preceito e saber
Raiz imponente da primeira semente
Nós temos muito em comum
O elo sagrado de Ayê e Orum
Casa pra se respeitar, meu baobá
Ôbatalá, colofé
Tem batucada no arê
Pra minha gente de fé, ayeraye
Nessa mironga tem mão de ofá
Põe aluá no coité e dandá
Ôbatalá, colofé
Tem batucada no arê
Pra minha gente de fé, ayeraye
Nessa mironga tem mão de ofá
Põe aluá no coité e dandá
Saluba, Mamãe!
Fiz do meu samba curimba
Mata a minha sede de axé
Faz, do meu Igi Osè, moringa
Quem tenta acorrentar um sentimento
Esquece que ser livre é fundamento
Matiz suburbano, herança de preto
Coragem no medo
Meu povo é resistência feito um nó
Na madeira do cajado de Oxalá
Força africana, vem nos orgulhar
Azul e banto, aguerê e alujá
Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor
Ilu ayê na ginga do meu lugar
Portela é baobá no congá do meu amor
Azul e banto, aguerê e alujá
Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor
Ilu ayê na ginga do meu lugar
Portela é baobá no congá do meu amor
Prepara o terreiro, separa a mucua
Apaoká baixou no xirê
Em nosso celeiro a gente cultua
Do mesmo preceito e saber
Raiz imponente da primeira semente
Nós temos muito em comum
O elo sagrado de Ayê e Orum
Casa pra se respeitar, meu baobá
Ôbatalá, colofé
Tem batucada no arê
Pra minha gente de fé, ayeraye
Nessa mironga tem mão de ofá
Põe aluá no coité e dandá
Ôbatalá, colofé
Tem batucada no arê
Pra minha gente de fé, ayeraye
Nessa mironga tem mão de ofá
Põe aluá no coité e dandá
Saluba, Mamãe!
Fiz do meu samba curimba
Mata a minha sede de axé
Faz, do meu Igi Osè, moringa
Quem tenta acorrentar um sentimento
Esquece que ser livre é fundamento
Matiz suburbano, herança de preto
Coragem no medo
Meu povo é resistência feito um nó
Na madeira do cajado de Oxalá
Força africana, vem nos orgulhar
Azul e banto, aguerê e alujá
Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor
Ilu ayê na ginga do meu lugar
Portela é baobá no congá do meu amor
Azul e banto, aguerê e alujá
Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor
Ilu ayê na ginga do meu lugar
Portela é baobá no congá do meu amor
Azul e banto, aguerê e alujá
Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor
Ilu ayê na ginga do meu lugar
Portela é baobá no congá do meu amor
(É tudo nosso!)