A Sede
Dado Gonçalves
Baby, sou sincero
Sem você me desespero
Não é fraqueza
Mas é verdade que dói
Sou um pincel
Nas suas mãos estou no céu
A tinta é um espelho
Reflete a luz da sua paz
Diz que é bela, é a vela que reluz o ouro
É a cruz que carrego e gosto de estar aqui
Pra te ouvir
A terra que você pisa diz o que importa é rir e beijar e amar...
Sempre um segredo
Longe de ser um defeito
Seus olhos dizem do que é feito
O meu pobre coração
Que defeito, que nada
Trabalho por trabalho é piada
Adoro o seu jeito de ir
De voltar e de amar
É preciso decidir o que fazer
E prosseguir com a razão e a emoção de ser um só
E dizer que é só até o sol cair em si
Parar de vez com a tensão
Que envolve a relação que consome o meu coração
Essa é a sede, é a sede que me consome