Veludo Marrom, Embolorado (Fernet Com Coca)

Adriano Cintra

Apaguei a luz
Não quero ver mais nada, nada não
Eu tranquei a porta
A noite está tão quente
E eu não gosto de gente
Mas eu tenho uns cinco amigos
Que eu vejo rara, raramente
Pois somos parecidos
Uns são meio deprimidos
E os outros mexem com entorpecentes
Eu não vou fingir
Pra que mentir
Se é mesmo assim
Tá tudo tão igual
Qual a necessidade disso
Eu juro que eu não consigo
Eu sei, eu já tentei
Não consegui
Eu só falhei
Eu sei que eu não quero
Essa alegria
Com cheiro de armário velho

E um gosto muito ruim
De veludo marrom embolorado
Um gosto muito ruim
Acho que não era pra mim

Hoje eu saí pra andar
Andei até a cidade acabar
Agora estou perdido
Não sei voltar para casa
Ser estrangeiro é meu novo vício
Gosto muito da cidade
Das ruas e dos edifícios
No meio das pessoas
Eu vou despercebido
De vez em quando até me sinto vivo
Eu não vou fingir
Pra que mentir
Se é mesmo assim
Tá tudo parecido
Qual a necessidade disso
Eu juro que eu não consigo
Eu sei, eu já tentei
Não consegui
Eu só falhei
Eu sei que eu não quero
Essa alegria
Com cheiro de armário velho

E um gosto muito ruim
De veludo marrom embolorado
Um gosto muito ruim
Acho que não era pra mim
E um gosto muito ruim
De veludo marrom embolorado
Um gosto muito ruim
Acho que não era pra mim

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