Fala do Homem Nascido

Venho da terra assombrada
Do ventre da minha mãe.
Não pretendo roubar nada
Nem fazer mal a ninguém.

Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui.
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.

Trago boca pra comer
E olhos pra desejar.
Tenho pressa de viver
Que a vida é água a correr.

Tenho pressa de viver
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo
Não tenho tempo a perder.

INSTRUMENTAL

Minha barca aparelhada
Solta o pano rumo ao Norte.
Meu desejo é passaporte
Para a fronteira fechada.

Não há ventos que não prestem
Nem marés que não convenham.
Nem forças que me molestem
Correntes que me detenham.

Quero eu e a natureza
Que a natureza sou eu.
E as forças da natureza
Nunca ninguém as venceu.

INSTRUMENTAL

Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença
Mesmo morto hei-de passar.

Não há poder que me vença
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.

INSTRUMENTAL

Venho da terra assombrada
Do ventre da minha mãe.
Não pretendo roubar nada
Nem fazer mal a ninguém.

Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui.
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.

Curiosités sur la chanson Fala do Homem Nascido de Adriano Correia de Oliveira

Quand la chanson “Fala do Homem Nascido” a-t-elle été lancée par Adriano Correia de Oliveira?
La chanson Fala do Homem Nascido a été lancée en 1970, sur l’album “Cantaremos”.

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