Fatalidade
Moleque novo, discriminado no mundo
Tratado feito vagabundo nesse mundão de meu Deus
Sua muralha, são seus objetivos
Pra não cair no perigo de sua mente corromper
Jogava bola, tirava nota boa
Ajudava sua coroa, num trampo que conseguiu
Ganhava um extra perto de sua casa
Cantando num baile funk que a pouco tempo abriu
Ganhou valor, dos que acreditavam
Mas a inveja aumentava de zé povo ao seu redor
Sonhava alto e lutava bastante
Por seus ideais constantes de um futuro melhor
Daí aconteceu o inesperado
Pra sua mãe inventaram que o moleque era ladrão
Que o dinheiro, que ele tinha ganhado
Era produto de assalto e invasão a mansão
Desesperada a mãe dele ficou, mesmo assim não acreditou
Quis seu filho esperar
Entrou no quarto, em seu filho pensava, seu coração não aguentara
E parou de respirar
Chega o moleque, todo feliz da vida
Trazendo a noticia que um CD ia gravar
Entrou no quarto encontrou sua mãe gelada
Com suas fotos agarrada e se pois a chorar
Meu Deus, porque isso comigo?
Esse castigo o que fiz pra merecer?
Sempre lutei pra lhe dar uma vida boa
Mas hoje minha coroa não verá o amanhecer