Gratias Plena
Amado Nervo / Mário Talavera / Nazareno de Brito
Nela, tudo encantava comovia e atraia
Seu sorriso, seus gestos o seu modo de andar
A tranquila candura dos seus lábios fluía
(Ela, cheia de graça, como a Ave Maria)
Quem a viu não a pode nunca mais esquecer
Ingênua como a água, diáfana como o dia
Como a Nevada, como margarida sem par
O amor, fruto dessa alma celeste amanhecia
(Ela, cheia de graça, como a Ave Maria)
Quem a viu não a pode nunca mais esquecer
Tanto, tanto a quis por dez anos foi minha
Mas as flores tão belas também devem desfolhar
(Ela, cheia de graça, como a Ave Maria)
E a fonte da graça de onde procedia
Retornou como a ave sem voltar nunca mais
(Ela, cheia de graça, como a Ave Maria)