Doente
Carlos Coqueijo
Estive doente
Doente de tudo
Dos olhos da boca
Dos nervos até
Dos olhos que viram
Mulheres perfeitas
Da boca que diz
Poemas em brasa
Dos nervos manchados
De fumo e café
Estive doente
Doente de tudo
Estou em repouso
Não posso escrever
Eu quero um punhado
De estrelas maduras
Eu quero a doçura
Do verbo viver