Branca, Branca

Manuela De Freitas

À deriva pela estrada
Muito branca e embalada
Na cadência dos seus passos
Vai uma sombra cansada
Tão branca, sem dizer nada
Com um fantasma nos braços

Cheia de medo e de frio
Entrou no salão vazio
Do palácio abandonado
O grande tecto ruiu
O candelabro caiu
Em chamas, o cortinado

No palácio destruído
Ficou, no vitral partido
Uma sombra a ver-se ao espelho
E no chão enegrecido
Um fantasma adormecido
Sobre o tapete vermelho

Da terra, em volta, queimada
Nasce uma rosa encarnada
Que ao passar, o vento arranca
Pelo vento desfolhada
Desfaz-se, branca, na estrada
Branca, branca, ah! Tão branca

Curiosités sur la chanson Branca, Branca de Aldina Duarte

Quand la chanson “Branca, Branca” a-t-elle été lancée par Aldina Duarte?
La chanson Branca, Branca a été lancée en 2011, sur l’album “Contos de Fados”.
Qui a composé la chanson “Branca, Branca” de Aldina Duarte?
La chanson “Branca, Branca” de Aldina Duarte a été composée par Manuela De Freitas.

Chansons les plus populaires [artist_preposition] Aldina Duarte

Autres artistes de Fado