Confissões

A noite fria
Andando à toa devagar
Alma vazia
O santo e o profano
Disputando o seu lugar
Lá na esquina
Um corpo dança sem parar
De bar em bar, ouvindo
Ouvindo vozes, vozes murmurar

(Refrão)
Já não existem rimas
Pra que eu possa confessar
Os meus desejos
Tudo virou rotina
Não, assim não dá

Na madrugada
As ruas passam sem parar
Estão indo embora
Pra esquecer o tempo que passou
A vida é um filme
Pra tudo aquilo que se faz
São cenas soltas
Pra aqueles momentos que lhe traem

(Refrão)
Já não existem rimas
Pra que eu possa confessar
Os meus desejos
Tudo virou rotina
Não, assim não dá

Lá de cima pelos olhos da rapina
A noite vira dia
Tudo vira caça
Não importa se é comida ou veneno
Na selva é assim
O bicho vai pegar

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