Capim de Ribanceira

Na madrugada e eu na beira da estrada
A lua cheia e minguada e de repente
Apareceu um cavaleiro de bota e chapéu de couro
Me lembrando o velho mouro
E lá fiquemos ele e mais eu
Cruzou os pés, apiou do seu cavalo
Deixou a rédia num talo de uma roseira sem flor
Diz que seguia pelo mundo solitário e
Quebrava todo galho apartando a dor

Quem não ouviu falar
Quem não quis conhecer
Aquele cavaleiro que vive pelas fronteiras
Divulgando a reza brava do
Capim de ribanceira

Enquanto o bule de café bulia
A brasa da fogueira refletia o seu olhar
Eu pude ver que ele sabia coisa até do outro mundo e
Essa noite eu fui aluno do seu estranho poder
Com sete pontas de uma rama trepadeira e uma
Arruda e a piteira
O meu corpo ele tocou
Naquele instante me bateu uma zonzeira e
Duma tosse cuspideira o velhinho me livrou

E quem não ouviu falar
Quem não quis conhecer
Aquele cavaleiro que vive pela fronteira
Divulgando a reza brava do
Capim de ribanceira

Curiosités sur la chanson Capim de Ribanceira de Almir Sater

Sur quels albums la chanson “Capim de Ribanceira” a-t-elle été lancée par Almir Sater?
Almir Sater a lancé la chanson sur les albums “No Pantanal”, “Cria” en 1986, “Popularidade” en 2000, et “Um Violeiro Toca” en 2001.

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