Formosinha de Elvas
Faz-me por ela morrer e traz-me desesperado
Alguém que dá gosto ver
E de corpo bem talhado
Por quem a morte hei de ter
Como um servo lanceado
Que se vai do mundo perder
Das companhias das servas
Antes ficasse sandeu
Ou me embruxassem com ervas
No dia em que me apareceu
A tal formosinha de Elvas
Mais a morte me convém
Depois da sensatez me queixo
De quem desejo não tem de matar o meu desejo
E me parece que tão bem
Que cada vez que a vejo me lembre a rosa
Que vem saindo por entre as relvas
Antes ficasse deu a membros com ervas
No dia em que me apareceu
A tal formosinha de Elvas
Isto faz parte da coleção de cancioneiro
Medieval que eu estou a fazer
Desde há 7 anos que eu estou
A pôr em língua moderna
Fui à fonte lavar os cabelos
Fui à fonte lavar os cabelos
Minha mãe encostei nos deles e de mim também
Diga-me o caco digo-lhe o caco, sim senhor
É puxado do caco chamávamos O Objeto