Pitando
Que magia tem teu pito que fechado despacito te lembra tantas histórias
Nele paras teus rodeios tapados de gado alheio e estâncias da tua memória
Na primeira baforada rodou uma colorada no rincão da caneleira
Correndo uma gaviona douradilha temporona que refugou na porteira
Correndo uma gaviona douradilha temporona que refugou na porteira
O olhar segue a fumaça que sobe feito a comparsa que tu puxas da lembrança
De um tempo em que a lã valia e o pago inteiro vivia sempre cheio de esperança
De um tempo em que a lã valia e o pago inteiro vivia sempre cheio de esperança
Quantos campeiros recorda indiada buena de corda e ginetaça que era
Estâncias nome de santa que dão um nó na garganta porque viraram taperas
Teu cigarro companheiro tem algo de parelheiro a cancha diminuindo
Cruzaste um lote de anos contando causos e planos e o teu pito está se indo
Cruzaste um lote de anos contando causos e planos e o teu pito está se indo
Co’esta brasita entre os dedos reculutas os recuerdos do tempo das tuas andanças
E entre ilusões e verdades ficam cinzas de saudade do pito das tuas lembranças
Co’esta brasita entre os dedos reculutas os recuerdos do tempo das tuas andanças
E entre ilusões e verdades ficam cinzas de saudade do pito das tuas lembranças
E entre ilusões e verdades ficam cinzas de saudade do pito das tuas lembranças
Do pito das tuas lembranças
Do pito das tuas lembranças