O Romance de Riobaldo e Diadorim

Antônio Nóbrega / Wilson Freire

Quando eu vi aqueles olhos,
Verdes como nenhum pasto,
Cortantes palhas de cana,
De lembrá-los não me gasto.
Desejei não fossem embora,
E deles nunca me afasto.

Vivemos a desventura
De um mal de amor oculto,
Que cresceu dentro de nós
Como sombra, feito um vulto.
Que não conheceu afago,
Só guerra, fogo e insulto.

Na noite-grande-fatal,
O meu amor encantou-se.
Desnudo corpo inteiro
Desencantado mostrou-se.
E o que era um segredo,
Sem mais nada revelou-se.

Sob as roupas de jagunço,
Corpo de mulher eu via.
A deus, já dada, sem vida,
O vau da minha alegria.
Diadorim, diadorim...
Minha incontida sangria.

Curiosités sur la chanson O Romance de Riobaldo e Diadorim de Antonio Nóbrega

Quand la chanson “O Romance de Riobaldo e Diadorim” a-t-elle été lancée par Antonio Nóbrega?
La chanson O Romance de Riobaldo e Diadorim a été lancée en 2002, sur l’album “Lunário Perpétuo”.
Qui a composé la chanson “O Romance de Riobaldo e Diadorim” de Antonio Nóbrega?
La chanson “O Romance de Riobaldo e Diadorim” de Antonio Nóbrega a été composée par Antônio Nóbrega et Wilson Freire.

Chansons les plus populaires [artist_preposition] Antonio Nóbrega

Autres artistes de MPB