Barroco tropical

O amor é inútil: luz das estrelas
A ninguém aquece ou ilumina
E se nos chama, a chama delas
Logo no céu lasso declina

O amor é sem préstimo: clarão
Na tempestade, depressa se apaga
E é maior depois a escuridão
Noite sem fim, vaga após vaga

O amor a ninguém serve, e todavia
A ele regressamos, dia após dia
Cegos por seu fulgor, tontos de sede
Nos damos sem pudor em sua rede

O amor é uma estação perigosa:
Rosa ocultando o espinho
Espinho disfarçado de rosa
A enganosa euforia do vinho

O amor a ninguém serve, e todavia
A ele regressamos, dia após dia
Cegos por seu fulgor, tontos de sede
Nos damos sem pudor em sua rede

O amor a ninguém serve, e todavia
A ele regressamos, dia após dia
Cegos por seu fulgor, tontos de sede
Nos damos sem pudor em sua rede

O amor a ninguém serve, e todavia
A ele regressamos, dia após dia
Cegos por seu fulgor, tontos de sede
Nos damos sem pudor em sua rede

Curiosités sur la chanson Barroco tropical de António Zambujo

Quand la chanson “Barroco tropical” a-t-elle été lancée par António Zambujo?
La chanson Barroco tropical a été lancée en 2010, sur l’album “Guia”.

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