Asa Negra
João Escoval
Castelos de areia
Moinhos de vento
Sonhos desfeitos
Na espuma do tempo
Sou anjo sem asas
E serva fiel
Serpente alada
Amante de babel
Contra a corrente
Enfrento o abismo
Sedenta de sangue
Sou fogo prodígio
Asa Negra
Maldito sol que me viu nascer
Asa Negra
Filha da lua até morrer
Palácios de gelo
Estatuas de sal
Suspiros profanos
Na noite fatal
Contra a corrente
Invoco a memoria
Daqueles que caiem
Em nome da glória