Os Costumes da Estância

Cantar de galo acorda o capataz
Que grita no mais levante peonada
Que eu já tô sentado na beira do fogo
Com a chaleira quente e a cuia cevada
Enquanto mateamo eu faço bem ligeiro
Café campeiro pra firmá o servido
Na panela preta tenho o revirado
Bucho aferventado com feijão mexido

Tendo por costume diz o peão caseiro
Vou pegar o sogueiro e vou a tear os cavalos
Se algum dos matungo refugar a manada
Só por pataquada já boto-lhe um pialo
Diz o capataz de poncho emalado
O tempo tá nublado e pode chover
Tirem os pelegos desabe o sombrero
Que mesmo com chuva vamo recorrer

Fica um dos peão pra arrumá a portera
Leva a cavadeira e o socador
Quebrou os palanque a cerca tá deitada
Na beira da estrada lá no corredor
Leva a cachorrada vão no meu costado
Pra tirar algum gado de dentro do mato
Depois de reunido levo pra mangueira
Pra curar bicheira, berne e carrapato

Cerra a manada dê água e cuiudo
Que um peão macanudo oréia e segura
Enquanto um dosa outro tosa as crina
Empareia os cascos e troca a ferradura
Pra bagual inteiro deixa esse gateado
Que é confirmado e vai dar marchador
Arranca da faca e capa esse outro caco
Porque esse não presta pra reprodutor

Curiosités sur la chanson Os Costumes da Estância de Baitaca

Quand la chanson “Os Costumes da Estância” a-t-elle été lancée par Baitaca?
La chanson Os Costumes da Estância a été lancée en 2013, sur l’album “Campeiro Não Tem Enfeite”.

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