Pout Pourri de Carimbó

Em Marapanim
Quando a Lua se levanta
Traz junto com ela o suor da multidão
E na amplidão
Ressoa forte o pé que levantando o pó do chão
Põe no meu coração o carimbó

E eu tão só, morena
E eu tão só
Tomara que tu me venhas num canto de carimbó

Vi tua anágua voando pelo céu
Rasguei, morena, meu sonho de papel
Seremos como linha e carretel
Giramos como gira o carrossel

E eu tão só, morena
E eu tão só
Tomara que tu me venhas num canto de carimbó

A Lua sai de madrugada
No romper do Sol
Ela vai acompanhando o namorado que é o Sol

Oh, Lua, Lua luar
Me leva contigo pra passear

O pescador quer beber, vai beber no Guajará
Vento no bote
Força no remo
Canto de atravessar

Senti a força do vento que vem do norte
Levantei, peguei o bote
Naveguei pra Gapuiá
Tava tão forte essa maré
Tava de morte
Quase que virou o bote
Fez bote rodopiar
Virei a proa pro rumo de São José
Pra não pegar contra a maré pra ver se dava pra chegar

Cheiro de peixe, pitiú
Olho de boto
Barco que dorme no porto de costa pro Guajará

Vem, morena
Vem de Canapijó
Vem mostrar pra gente como se dança o carimbó
Quero te ver, morena
Quero que venha só
Pra dançar o tipiti e também o carimbó

Curiosités sur la chanson Pout Pourri de Carimbó de Banda Calypso

Quand la chanson “Pout Pourri de Carimbó” a-t-elle été lancée par Banda Calypso?
La chanson Pout Pourri de Carimbó a été lancée en 2005, sur l’album “Na Amazônia ”.

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