Samba de Branco
Mulher, me deixa ser malandro
Quero cantar as velhas bossas
Mulher, me deixa ser malandro
Quero voltar à boemia
Ter a vida desregrada
Afogar as minhas mágoas
Batendo perna pela rua, me larga
Me larga, desgraçada
Eu quero amantes bem safadas
E um carrão envenenado
Aquele emprego no governo
Eu sou uma ovelha desgarrada
Eu quero encher a casa de amigos
Só pra falar um pouco de besteira
Tudo que eu quero é uma vida sossegada
Me deixa em paz, mulher
Eu quero beber, fumar e jogar
Na boca dos becos, na mesa do bar
Botar pra fuder, botar pra quebrar
Voltar de manhã vendo o dia raiar,
Vendo o dia raiar
Mulher, me deixa ser malandro
Quero cantar as velhas bossas
Mulher, me deixa ser malandro
Quero voltar à boemia
Mulher não quero ser mais certo
Correto dos pés a cabeça
Até pareço um boneco
Fantoche de alguma peça
Eu quero sair todo domingo
Apedrejar o bandeirinha
E dançar o funk sem companhia
Nos bailes da periferia
Eu quero encher a cara com os amigos
Só pra falar um monte de besteiras
Fazer da vida uma bagunça
Um carnaval sem quarta-feira
Eu quero beber, fumar e jogar
Na boca dos becos, na mesa do bar
Botar pra fuder, botar pra quebrar
Voltar de manhã vendo o dia raiar,
Vendo o dia raiar