Nhetãn–hekãn
A sombra e a escuridão guiam os olhos famintos da noite
Mandíbulas da morte, predadores do araguaia
Mandíbulas da morte, predadores do araguaia
Predadores do araguaia!
Canibais hey hey
Canibais hey hey
Devoradores de homens
Canibais hey hey
Canibais hey hey
Caçadores de almas
Algozes ferozes arautos da morte
Seres renegados condenados por kananciuê
A selva se faz o covil das feras
Feras, feras, feras!
Árvores são esqueletos
Galhos ossos, trilha de caveiras
No bestiário dos crânios quebrados
Eles virão!
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Primatas da noite, nhetãn–hekãn
Primatas da noite, nhetãn–hekãn
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Abomináveis ceifadores de almas
Rasgam as entranhas da mata
O terror karajá
Desespero na aldeia, índios devorados
Nas flechas serpentes do guerreiro a salvação
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Primatas da noite, nhetãn–hekãn
Primatas da noite, nhetãn–hekãn
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Avançam pra te devorar
Abomináveis ceifadores de almas
Rasgam as entranhas da mata
O terror karajá