Tambores da Resistência
(Ôh-êh, ôh êh)
Êh-ôh, êh-ôh
Êh-ôh, êh-ôh
Meu tambor vai tocar
Na amazônia ecoar
O som da liberdade
Eu sou preto, sou festa, sou amor
Eu sou igualdade
Meu quilombo tem fé e devoção
Tem festa de santo alegria e união
Tem crença saber espiritualidade
Refúgio de amor esperança e bondade
De um povo festeiro
De um brado guerreiro
Marcado, ferrado, afro-brasileiro
Ancestralidade livre absoluta
Na festa que afaga o cansaço da luta
Vem Maria Ribeira vem dançar
Pra São Benedito vou rezar
O meu marabaixo é força e fé
Na festa de preto tem axé
No pranto o meu canto a libertar
No quilombo o barranco a cantar
Do Matupiri ao Andirá
Vem marujo batuca o seu gambá
Ôô-ô-ô-ô
Toca o tambor, louvação
Preto canta e dança no terreiro
Toca o tambor, rezador
É marujo de São Benedito
Toca o tambor, louvação
Preto canta e dança no terreiro
Toca o tambor, rezador
Canta forte meu povo guerreiro
(Lalaiê, lalaiê, lalaiê, lalaiê)
(Lalaiê, lalaiê, lalaiê, lalaiê)
Uô-ô-ô-ô-ô
(Lalaiê, lalaiê, lalaiê, lalaiê)
(Lalaiê, lalaiê, lalaiê, lalaiê)
Toca esse tambor!