Black Mamba
Mano sou capicua, não me viras do avesso
Por muitas voltas que dês o meu fim é um recomeço
Confesso sou Black Mamba e vim pa matar o beat
Mas se tu és wack Rambo eu vou começar por…TI!
O teu reportório faz eco num só neurónio
Concreto só o meu pódio, boneco segues anónimo
Insecto de dormitório, projecto de peditório
Directo pó crematório por pisar meu território!
Sucesso é aleatório, falatório é vazio
Sou velório do teu espólio, tu choras eu assobio!
Se o jogo é monopólio, eu sou dona do Rossio
É fogo o microfone não tem cabo, tem rastilho!
Natural Born Killer, sou Bonnie, sou Thriller
Heroína sem dealer, sou comic de Frank Miller
E façam fila na vila que eu já montei a tenda
Sou ilusionista e dou sumiço a Mc’s de venda
Não há emenda porque isto não é soneto
E também não há ementa que eu só sirvo cianeto
Não há emenda porque isto não é soneto
E também não há ementa que eu só sirvo cianeto
[Refrão]
Eu quero ver toda a gente na casa
Esses putos em brasa e a cidade em massa a dizer: Hei!
O nosso rap tem raça, o nosso rap tem graça
E mais fodido não podia ser!
…. Mais fodido não podia ser!