Flor do mal (Saudade eterna)

Domingos Correia / Santos Coelho

Oh ! Eu me recordo ainda,
Deste fatal dia...
Em que tu me disseste, Arminda,
Indiferente e fria.
- Eis do meu romance o fim!
- Senhor! - Basta!
- Esquece-te de mim, Amor.

Por Deus Não procures indagar,
A causa ou a razão?
Por quê? Eu não te posso amar?
Oh ! Não indagues não,
Será fácil te esquecer. Prometo,
Oh! Minha flor, Não mais ouvir falar de amor

Oh! Hipócrita! Fingido coração!
De granito...Ou de gelo... Maldição...
Ah!/ Espírito satânico!
Perverso Titânico chacal...
Do mal... Num lodaçal imerso...

Sofrer!/ Quanto tenho sofrido! De dor
Sem ter uma consolação!
O Cristo também foi traído! /
Por quê? Não posso ser então?
Oh, Não !

Que importa, O meu sofrer ferido de novo
Das coisas é ordem natural!
Seguindo o meu destino,
Chamar-te-ei, eternamente,
A Flor do Mal.

Curiosités sur la chanson Flor do mal (Saudade eterna) de Carlos José

Quand la chanson “Flor do mal (Saudade eterna)” a-t-elle été lancée par Carlos José?
La chanson Flor do mal (Saudade eterna) a été lancée en 1968, sur l’album “Uma Noite de Seresta - Vol. 04”.
Qui a composé la chanson “Flor do mal (Saudade eterna)” de Carlos José?
La chanson “Flor do mal (Saudade eterna)” de Carlos José a été composée par Domingos Correia et Santos Coelho.

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