De Mão em Mão

Carlos Paião

De mãos vazias
Procurei o meu lugar
Em casas frias
Em pessoas sem vagar
Por mãos fechadas, instaladas, obrigadas a negar
Fui tentando, mergulhando p'ra chegar

De mãos amigas recolhi
A minha vez
E sem fadigas respondi
A mil porquês
Fiz mão de ferro, tanto berro, fui mão-de-obra, timidez
Da conquista fica à vista o que se fez

De mão em mão
Vai a minha canção
A razão por que vim
O que trago na ideia
Mão cheia de mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então?

Há mãos abertas
Descobertas por aí
Nas mãos mais quentes
Meus presentes recebi
Na mão que dou, o chão que sou
Este amor que é meu por ti
Quero um dia gritar alto que vivi

De mão em mão vai a minha canção
A razão por que vim
O que trago na ideia
Mão cheia de mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então dou a minha canção ao mar

Tenho muito a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão

Acrescento por fim
E com esta me vou
Que por ter mão em mim
De mãos limpas cá estou

Curiosités sur la chanson De Mão em Mão de Carlos Paião

Sur quels albums la chanson “De Mão em Mão” a-t-elle été lancée par Carlos Paião?
Carlos Paião a lancé la chanson sur les albums “Intervalo” en 1988, “Letra E Música 25 Anos Depois” en 2013, et “Grandes Êxitos” en 2013.

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