De Mão em Mão
De mãos vazias
Procurei o meu lugar
Em casas frias
Em pessoas sem vagar
Por mãos fechadas, instaladas, obrigadas a negar
Fui tentando, mergulhando p'ra chegar
De mãos amigas recolhi
A minha vez
E sem fadigas respondi
A mil porquês
Fiz mão de ferro, tanto berro, fui mão-de-obra, timidez
Da conquista fica à vista o que se fez
De mão em mão
Vai a minha canção
A razão por que vim
O que trago na ideia
Mão cheia de mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então?
Há mãos abertas
Descobertas por aí
Nas mãos mais quentes
Meus presentes recebi
Na mão que dou, o chão que sou
Este amor que é meu por ti
Quero um dia gritar alto que vivi
De mão em mão vai a minha canção
A razão por que vim
O que trago na ideia
Mão cheia de mim
Nada venho pedir
Muito tenho a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
E então dou a minha canção ao mar
Tenho muito a dizer, a fazer
E sem mãos a medir
Vou assim
Mãos unidas enfim
Nesta mesma ilusão
Sei tintim por tintim
O que é sim, o que é não
Ando dentro de mim
Entro fora de mão
Acrescento por fim
E com esta me vou
Que por ter mão em mim
De mãos limpas cá estou