De Vida e Tempo

Edilberto Bergamo / Rogerio Villagran

Quando tapeio o meu sombreiro sobre a nuca
O coração me cutuca, bate forte igual cincerro
Sinto que o sangue pulsa mais forte nas veias
Parece que me arrodeia o assombro de Martin Fierro

Me criei solto, correndo pelo banhado
Gritando forte com o gado, nos dias de lida bruta
No batoví, extraviei sonhos e mágoas
Que se olvidaram com as águas, das cheias do reculuta

(Cortei caminhos em culatras e fiadores
Erguendo penas e amores, num grito largo de venha
Rondei recuerdos em noites de calmarias
Aclimatando invernias na minha pampa surenha)

Trago nos tentos poncho emalado e saudade
De um tempo que foi verdade e a cada aurora rebrota
A vida passa e a mala suerte se adoça
Depois que a espora faz mossa no contra forte da bota

Nasci num rancho, quinchado de Santa Fé
Sou de junco e aguapé, caraguatá e japecanga
Sou do Rio Grande, meu pago retrata a estampa
De touro que afia a guampa nos cacurutos da sanga

Curiosités sur la chanson De Vida e Tempo de César Oliveira

Quand la chanson “De Vida e Tempo” a-t-elle été lancée par César Oliveira?
La chanson De Vida e Tempo a été lancée en 1999, sur l’album “Coplas de Andarengo”.
Qui a composé la chanson “De Vida e Tempo” de César Oliveira?
La chanson “De Vida e Tempo” de César Oliveira a été composée par Edilberto Bergamo et Rogerio Villagran.

Chansons les plus populaires [artist_preposition] César Oliveira

Autres artistes de Sertanejo