Negro Bonifácio

Mataram o Bonifácio
Num comércio de carreira
Caiu o negro peleando
para que a morte sotreta
Se espoje na carne preta, sem perguntar: Até quando?
Caiu o negro peleando

Era tão linda tudinha
De enfeitiçar qualquer um
E aquele negro muçum
Que encanto será que tinha?
Como entender seu achego?
Tinha na mão o nadico!
Tanto moço branco e rico
E aquele caso com um negro!
Em casos de valentia
Há sempre um negro no flanco
Bonifácio fosse branco
Nem história se teria
Bonifácio fosse branco
Nem história se teria

Caiu o negro peleando para que a morte sotreta
Se espoje na carne preta, sem perguntar: Até quando?
Se espoje na carne preta, sem perguntar: Até quando?
Em casos de valentia
Há sempre um negro no flanco
Bonifácio fosse branco
Nem história se teria
Bonifácio fosse branco
Nem história se teria
Caiu o negro peleando para que a morte sotreta
Se espoje na carne preta, sem perguntar: Até quando?
Se espoje na carne preta, sem perguntar: Até quando?

Bonifácio teus direitos, permanecem obscuros
Enredados nos caminhos impuros do preconceito
Bonifácio teus direitos, permanecem obscuros
Enredados nos caminhos impuros do preconceito
Bonifácio teus direitos, permanecem obscuros
Enredados nos caminhos impuros do preconceito

Curiosités sur la chanson Negro Bonifácio de César Passarinho

Quand la chanson “Negro Bonifácio” a-t-elle été lancée par César Passarinho?
La chanson Negro Bonifácio a été lancée en 1985, sur l’album “Solito”.

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