Relesgião
Sem os olhos de Deus
Cada qual com os seus, todos nós por um triz
Não sei quando sou eu
Nem que bicho te deu pra ser meu aprendiz
Atravessei o mar
Mas não fiz meu lugar em nenhuma nação
Quis explicar o amor
Mas seu corpo negou por só querer paixão
Não me seja desses
Que só rezam por não correr atrás
Não vai ser no grito
Que seus sonhos vão se tornar reais
E por ser temente
Tenha em mente que somos animais
A verdade é o que nos torna frágeis
Frágeis, somos mortais
Hey, quando o sol se pôr no meu porão
Sei que vocês vão me implorar perdão
É, todos nós vamos de encontro ao fim
Lá ficaremos entre o não e o sim
O que é um ser de luz
Por que ele seduz, com que olhos se vê
Vou duplicar o pão
Triplicar meu sermão, pra então você crer
Que isso tudo é só
Fruto do mesmo pó que você respirou
Acordar pra vida
E buscar saída quando a porta trancou
Hey, quando o sol se pôr no meu porão
Sei que vocês vão me implorar perdão
É, todos nós vamos de encontro ao fim
Lá ficaremos entre o não e o sim
Pai, perdoe-me porque eu pequei
A carne é fraca e ela se mete
Aos teus braços em busca de condolência
Me dê luz, me dê sabedoria
Me faça viver a vida com valia
Deus é Gandhi, Gandhi é Jesus, Jesus é Buda
Buda é Tupã, Tupã é Alá e Oxalá
Oxalá é Brahma, Brahma é Zeus e Zeus é Jeová
Jová é seu pai, seu pai é mãe, mãe você será
Hey, quando o sol se pôr no meu porão
Sei que vocês vão me implorar perdão
É, todos nós vamos de encontro ao fim
Lá ficaremos entre o não e o sim