Cápsulas do Apocalipse
(Jorel - verso 1)
Vivendo como um maluco sonhador, matando sem piedades e rancor (sem piedades e rancor), ontem a noite a pistola trepou, vários amigo rodou, vivendo camuflado pra não ser registrado.
Pelo governo (pelo governo), matando os corrupto e furando o pedágio, usando munições quando é necessário
Versão da favela, conheça o novo poeta da postura, posturação vem de berço.
Não nasci no berço de ouro, passa o seu endereço que eu já coleto no dia seguinte, como um furtador de ouro, matei orgulho com arma branca.
Dinheiro consumindo viciados, crianças morrendo sem esperança
Apostei tudo no caça níquel , até a passagem de volta, não me preocupo com isso
e a roleta eu já pulo (x2)
(Conrrado - verso 2)
O fim do mundo me criou e eu não entendi nada, sem saber como eu merecia essa dor, a solidão que me abraçava e me explicava que no mundo infelizmente a maldade se implantou.
Do nado o céu escureceu e o clima pesou, eu vi uma mãe chorando pôs seu filho morreu
Os tempos de paz que estávamos acabaram e a escuridão sobre nós hoje se enfureceu
E eu sofri com a queda do céu, quando meu corpo morto apodreceu
E novamente o filho do caos sofreu (2x)
(iori $ujo - verso 2 + 1 ;)
Eu nunca pude dar mole, faço melhor dando duro, matei mágoas por aversão, mudei o meu triste futuro
Transformarei melodia em dinheiro, eu não falo só de moedas , eu não falo só de moedas, sejamos os novos poetas.
Até onde vou ter que mudar o flow pro cê conseguir me ouvir ?
Até onde vou ter provar meu talento pra essa porra cenário me engolir?
Todas poesias que escrevo batem com sacanagem que o governo faz, andar armado e fumando um baseado não é o que te faz mais sagaz, atiro sem direção se eu to de glock rajada se minha munição acabar eu te amasso na madeira
Cê os cana brota a bocada ta lombrada, mas a bala vai a comer durante a madrugada
A mesma cena, irmão, outro irmão no chão e uma tia com o sangue do filho nas mãos (2x)