Oceano da Vida

Zé Carreiro / Zé Fortuna

Vejo no espelho o meu rosto envelhecendo
Qual oceano após a sanha de um tufão
A espuma branca são meus cabelos grisalhos
Minha calvície é a praia da ilusão
As minhas rugas são as ondas traiçoeiras
Que se avolumam com os fortes vendavais
Meus olhos fundos são dois barcos naufragados
Que sobre as ondas não emergem nunca mais

Meus lábios frios já quase mortos
Tem sido o porto anos atrás
Onde atracavam lábios ardentes
Hoje só resta a solidão no cais

Velhos amores para bem longe voaram
Como gaivotas que se perdem sobre o mar
A mocidade ficou longe como as rochas
Onde só as ondas da saudade vão beijar
Vagando vou como um navio que perde o rumo
Não encontro cais onde eu consiga me ancorar
É tão pesada a bagagem dos meus anos
Que está fazendo minha vida naufragar

Curiosités sur la chanson Oceano da Vida de Craveiro e Cravinho

Quand la chanson “Oceano da Vida” a-t-elle été lancée par Craveiro e Cravinho?
La chanson Oceano da Vida a été lancée en 1978, sur l’album “Gente Que Ouve a Gente”.
Qui a composé la chanson “Oceano da Vida” de Craveiro e Cravinho?
La chanson “Oceano da Vida” de Craveiro e Cravinho a été composée par Zé Carreiro et Zé Fortuna.

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