Crente a moda antiga
Tenho saudades daquela igrejinha
Tão pequenina, mas tão especial
Lá muita gente costumava se ajuntar
E cultuava de uma forma divinal
Ela não tinha aparência e formosura
Sua beleza se estampava em cada irmão
O seu pastor nem se quer sabia ler
Mas quando ele falava Deus derramava poder
Pequena igreja eu recordo aqueles dias
Posso ate ver o banquinho e o violão
A cada culto muita gente se rendia
Deus enchia de alegria de poder e de unção
Atualmente já não há mais essas coisas
Dificilmente se vê uma conversão
Falsos profetas aparecem na televisão
Já não se ouve o evangelho da transformação
Dentro de um caos mentes pobres e vazias
Falsos discursos prometendo o céu e a terra
Já não se busca a Deus com sinceridade
Fala-se em prosperidade tão distante da verdade
Não me conformo e aqui vai o meu recado:
Tenha cuidado pra não se contaminar
Eu continuo sendo crente a moda antiga
Essa é a minha cantiga, o meu verso e a minha vida