Abalara
Abalara cedo, sem certezas
Com o olhar sem fundo, turvo até
Lágrimas de um rio sem represas
Desafio ao mundo do convés
Abalara lesto, como um vento
Incerto na forma de soprar
Sem leme que corte as vagas feitas
Barco de papel a velejar
Pensara ligeiro, vendo á frente
Imagens que ficam tempo atrás
Descobre quem anda em rumo incerto
Que voltar não é partir p’ra trás