Sem Abrir Caminhos

Despi-me de lamentos, de vaidades
Onde julguei haver eternidades
De falsos pensamentos deformados;
Fiquei liberta de forjar ideias
Rasguei fronteiras e abri cadeias
E lavei-me dos céus enevoados

Guardei meus sonhos dos olhares alheios
Enterrei em mim loucos devaneios
De criar impérios e amar riqueza
E voando no espaço sem tarçar caminhos
Pude rir-me dos pobres adivinhos
Que a um destino me disseram presa

E cansada de mim, eu não me iludo
São negras minhas assas de veludo
Á procura de novas ansiedades
Fugindo da terra que me viu nascer
Eu sou aquilo que não queria ser;
Andorinha perdida de saudades

Curiosités sur la chanson Sem Abrir Caminhos de Cristina Branco

Quand la chanson “Sem Abrir Caminhos” a-t-elle été lancée par Cristina Branco?
La chanson Sem Abrir Caminhos a été lancée en 2000, sur l’album “Post-Scriptum”.

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