O Trem da História
Já perdi
O trem da história
Já perdi a barca dos amantes
Meu amor é virtual...
Uma internauta sem semblante
Já bati frente com faca
Tive preso em meu futuro.
E assim dentro do escuro
Eu pedi perdão à Deus
Eu queria ir pra longe
De onde não possa voltar
Eu não sei de onde vim
Mas não sou desse lugar...
Meu amor eterno é vândalo.
Minha dor não passa efêmera...
E aqui no meu poema
Nada há pra comemorar
Eu já quis falar de flores
Rio, mares, mil jardins...
Eu já disse sim pro não.
Eu já quis negar o sim.
Minha vida hoje é ruim.
Minha sorte está lançada.
E na dor da madrugada.
Muitas vezes eu morri.