O Bule de Café
A saudade é bastante de doer o coração
quando pego a minha viola e o meu velho violão
e lembro de quando eu cantava essa canção,
no sertão aonde eu nasci, junto com a minha família,
ou saudade dos meus velhos tempos
Peguei a mala e meu velho violão que ganhei de meu pai quando tinha 15 anos
Lavei meu carro e também abasteci, arrumei as minhas roupas e os sapatos já calcei
Ajoelhei, pedi pra Deus me abençoar, estou morrendo de saudades vou fazer uma viagem
Vou visitar o casal de velhos pais que deixei lá no sertão a saudade é demais
Mamãe prepara aquele bule de café que deixei lá no fogão bem pertinho do bufé
E aquela mesa no cantinho lá da sala e o meu prato de esmalte onde eu gostava de comer
Oh! Que saudade do meu tempo lá da roça e os sabiás cantando no galho da laranjeira
Ainda sinto o cheiro daquela rosa no cantinho que plantei, perto da minha janela
Hoje com lágrimas nos olhos, eu tenho uma vontade de vê meu pai e minha mãe
Mas quando eu passo naquela velha estrada, só vejo aquela tapera velha e nada mais que a saudade
Mas eu sei que um dia eu vou vê-los e eternamente estarei com eles e o nosso Deus
Porque ali não há tristeza, nem morte, mas só paz e alegria no espírito santo
Meu Deus levou, o meu pai e minha mãe, só ficou a velha casa lá na beira da estrada
Sou filho órfão e saí e fui embora iludido pelo mundo, esqueci minha família
Mas a saudade bateu forte e doeu, coração está chorando, eles não existem mais
Meu Deus me deu e também já os levou o meu pai e minha mãe já descansam no senhor
Mamãe prepara aquele bule de café que deixei lá no fogão bem pertinho do bufé
E aquela mesa no cantinho lá da sala e o meu prato de esmalte onde eu gostava de comer
Oh! Que saudade do meu tempo lá da roça que os sabiás cantando no galho da laranjeira
Ainda sinto o cheiro daquela rosa no cantinho que plantei, perto da minha janela