Dassanta (do "Auto da Catingueira")

Elomar

Mais o pió qui era qui sua buniteza
Virô u'a besta fera naquelas redondeza
In todas brincadêra adonde ela chegava
As mulê dancadêra assombrada ficava
Já pois dela nas fêra os cantadô dizia
Qui a dô e as aligria na sombra dela andava
A adonde ela tivesse a véa da foice istava
A véa da foice istava
In todas as brincadêra adonde ela ia
Iantes dela chegava na frente as aligria
Dispois só se uvia era o trincá dos ferro
As mãe soltano uns berro
Chorano mal dizia
E triste no ôtro dia
Era só chôro e intêrro
Dassanta era bunita qui inté fazia horrô
No sertão prú via dela
Muito sangue derramô
Conta os antigos quela
Dispois da morte virô
Pássu das asa marela
Jaçanã pomba fulô
Fulô roxa do panela
Só lá tem essa fulô
Dispois da morte virô
Pássu japiassoca assú
Dispois da morte virô
Pássu japiassoca assú
Pássu japiassoca assú
Pássu japiassoca assú
Dispois da morte virô
Pássu japiassoca assú
Dispois da morte virô
Pássu japiassoca assú
Pássu japiassoca assú
Pássu japiassoca assú

Curiosités sur la chanson Dassanta (do "Auto da Catingueira") de Elomar Figueira Melo

Qui a composé la chanson “Dassanta (do "Auto da Catingueira")” de Elomar Figueira Melo?
La chanson “Dassanta (do "Auto da Catingueira")” de Elomar Figueira Melo a été composée par Elomar.

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