A Carta do Índio

O grande chefe branco
Quer comprar as nossas terras
Quer nossa amizade
Mas não precisa dela
Tão certo como as estações do ano
Trarão armas na certa
Pela paz dos nossos filhos
Vamos pensar na oferta
Ninguém compra ou vende o céu

Nem o calor da terra
Como podem comprá-los de nós?
A ganância do homem branco
Empobrecerá a terra
Deixando desertos e sóis
Jamais se encontra a paz
Na cidade do homem branco

Não se ouve a primavera
Nem o crescer do campo
Porém, se aceitarmos a oferta
Imporemos condições
Daremos nossas mãos
Homens, animais e árvores
Vivendo como irmãos
Mais depressa que outras raças
O branco vai fazer
A sua desaparecer
Restará o fim da vida

Mulheres tagarelas
E a luta pra sobreviver
[Como um recém-nascido
Ama o bater do coração de sua mãe
Se vendermos nossas terras
Ama-a, como nós a amávamos
Protege-a, como nós a protegíamos
Ferir a terra é demonstrar
Desprezo pelo criador

Com força, poder e coração
Conserva-a para teus filhos
Nosso Deus é o mesmo Deus
Esta terra é querida por ele

Nem mesmo o homem branco
Pode mudar o nosso destino comum
Cacique Seattle
Tribo Duwamish
Washington, 1855
Estados Unidos da América do Norte]

Curiosités sur la chanson A Carta do Índio de Erasmo Carlos

Quand la chanson “A Carta do Índio” a-t-elle été lancée par Erasmo Carlos?
La chanson A Carta do Índio a été lancée en 1981, sur l’album “Mulher”.

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