Serenata de São Lázaro
Atotô meu pai, Atotô meu pai
Salve Omulú, Salve Omulú
Meu Orixá, dono do Baú
Atotô dandá, venha-me valer
Venho te saudar, Obaluaiê, Sobá, Mirereô
Já fiz teu Alguidar
Botei teu Arobô, botei teu Acaçá
Coloquei mel e dendê
Do jeito que ensinou, o meu Babalaô
E venho oferecer ao pé do teu Peji
Obaluaiê, deixa eu te pedir
Leva o carrego desse povo de Zãmbi
Gira o teu icô nesse Candomblé
Que Ogã tocou o toque de Opanijé
Iaô dançou Adobalêh
Caxixi, tambor, xequerê, chocalho e agogô
Iaô trançou laguidibá
Expulsa o mau com teu Xaxará por onde o mal entrou
Não deixa mais penar essa nação de Zambi
Não mais sangrar o coração Nagô
Não deixa mais voltar o açoite do feitor
Se for preciso chama Xangô
Chama Nanã, chama Ogum
Chama Iansã, chama Oxum, Oxumarê
Chama Iemanjá, chama Odé
Chama Oxalá, chama Oxalá
Iaô dançou Adobalêh
Caxixi, tambor, xequerê, chocalho e agogô
Iaô trançou laguidibá
Expulsa o mau com teu Xaxará por onde o mal entrou
Não deixa mais penar essa nação de Zambi
Não mais sangrar o coração Nagô
Não deixa mais voltar o açoite do feitor
Se for preciso chama Xangô
Chama Nanã, chama Ogum
Chama Iansã, chama Oxum, Oxumarê
Chama Iemanjá, chama Odé
Chama Oxalá, chama Oxalá