Rebenque
Solicitude de couro e madeira reservada
Mantenedor do equilibrio sobre o respaldo das patas
E deve de aparentar a intenção de seu dono
Quando paciência e retovo toca quem sabe dar
Couro crú já destinado ao respeito e a obediência
Calcula o bote mais certo com a certeza da cadência
Parceiro da velha adaga, conhecem bem o ofício
De andar municiando vício de apaziguar as bravatas
Seu mandamento de campo defende cabeça e virilha
Do pingo que se destina a ser pingaço de encilha
Dos descampados herdou, os estouros e as branduras
Ressecos da lida dura, umidades de suor
Embora de ofício duro pelo tempo assinalado
Guarda na prata maciça a nobreza perpetuada