Amor clandestino
Quando a porta se abrir, você vai sair, e pedir que eu esqueça
Toda vez é assim, vai fugindo de mim, quase perco a cabeça
Quando o relogio avisa, visto a minha camisa, me escondendo da dor
Nem bem a porta se fecha, você me esquece, no elevador
Fica a sensação, que essa nossa paixão, é um caso sem jeito
Pra te amar outra vez, lembro o que a gente fez, te procuro no peito
Só encontro um vazio, feito um peixe sem rio, me falta um pedaço
Sinto então sua boca, e o meu corpo sem roupa, dentro do seu abraço
Esse amor de momento, quase nunca tem tempo, é feito as pressas
Não divide segredos, não tem paz nem sossego, não admite promessas
Esse amor clandestino, faz de mim um menino, que ao dormir também chora
E adormece querendo, te ouvir me dizendo,
nunca mais vou embora