Nem Pedra, Nem Madeira
Petrúcio Antônio de Amorim (Petrúcio Amorim)
Saudade!
Você pensa que faz ninho
No meu coração
Você pode até querer
Mas eu não deixo não!
Eu não deixo não!
Eu sei, que agora eu ando
Feito bala de canhão de louco
Levando sufoco, perdidinho sim!
Eu sei, que a solidão
Anda acabando, com minha alegria
Do meu dia a dia, zombando de mim!
Mas eu sou pedra, sou madeira
Sou duro na dor
Forrozeiro, batuqueiro
É assim que eu sou
Forrozando machucando
Pela vida procurando
Por um grande amor!
A vida a gente vai levando
Do jeito que vem
Coração apaixonado, também sem ninguém
Por isso eu digo, que o amor da vida
É feito um trem, perde um, vem cem!