Ciranda do Povo

Aldir Blanc / Cleber Augusto

Já não é conversa de um ou dois
Sem essa de vamos deixar pra depois
É um desejo que está cravado em nossa crença
Real feito enchente e morte seca escândalo doença

É como se os trens lotados clamassem a cada manhã
Igual ao golpe de gol do peito do maracanã

Se os gritos de incêndio louvam a água ao invés do fogo
Desobedecer as regras as vezes melhora o jogo
Que nem a greve geral parando pra movimentar
Ressaca pulverizando as pedras no quebra mar
Tal qual a explosão bonita nas dias de carnaval
Fervor de sobrevivência nas feras do pantanal
Clarão milhos invadindo o escuro dos celeiros
Milhões de grãos refulgindo entre as unhas dos mineiros
Como se os caminhoneiros transportassem nova carga
Ou a memória e o futuro buzinando nas estradas
O bêbado muito louco fica sóbrio de emoção
A equilibrista solta a sombrinha e vem pro chão
O povo abra e roda dança aqui ali e acolá
Um só voz na ciranda canta pra melhorar

Do Oiapoque ao Chuí ciranda
Ciranda povo sem fraquejar
De Marajó aos confins dos Pampas
Ciranda povo pra melhorar

Curiosités sur la chanson Ciranda do Povo de Fundo de Quintal

Quand la chanson “Ciranda do Povo” a-t-elle été lancée par Fundo de Quintal?
La chanson Ciranda do Povo a été lancée en 1998, sur l’album “Coleção Bambas Do Samba - Ciranda Do Povo”.
Qui a composé la chanson “Ciranda do Povo” de Fundo de Quintal?
La chanson “Ciranda do Povo” de Fundo de Quintal a été composée par Aldir Blanc et Cleber Augusto.

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