Vaso de Honra

Quem sou eu?
Sou apenas um grão de semente
Que repousa em tuas mãos
Criatura carente do seu criador
Me pergunto Senhor
Quem eu sou?

Quem sou eu pra tentar disfarçar meu caráter real
Sou meu próprio parceiro da luta do bem contra o mal
Me resumo ao nada pra estar perto de ti
Quem eu sou?
Se nem mesmo uma pequena cor (dor)
Me segura de pé mas na tua presença
Eu corro milhões, eu prefiro um segundo
Da tua presença que mil anos sem ti
Quem eu sou Senhor?

Dependente, carente, sou vaso, sou barro
Que quebra ao meio ao cair no chão
Sou pedra jogada na beira da estrada
Sou rota perdida sem direção
Sou pó, sou poeira, uma folha jogada
Sou resto do nada é assim que eu sou
Sou apenas um vaso imprestável
Nas mão do Senhor!

Mas ele pega este vaso
E aquece na fornalha, vai tirando os defeitos
E tudo vai se refazendo
E depois de ser queimado pelo fogo lapidado
Me pergunte: Quem sou eu?
Vaso velho já não sou

Sou agora um vaso de honra nas mãos do Senhor!

Introdução

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