Num Corcovear de Vanera
(Ó Nego Rocha não te afrouxa e vai de novo)
(Traz alegria pro povo na tua gaita de botão)
Saí nos troco eu me param meio loco
Me grudo na oito soco e faço tremer o galpão
Saí nos troco eu me param meio loco
Me grudo na oito soco e faço tremer o galpão
Levanta poeira no balanço da peneira
No corcóvio da vaneira chacoaiando a gauchada
E a botoneira no meio da polvadeira
Corcoveando o noite inteira numa vaneira marcada
E a botoneira no meio da polvadeira
Corcoveando o noite inteira numa vaneira marcada
Abre e se fecha mais ligeira que uma flecha
E tem borracho que se fecha num cantador missioneiro
E vem pra perto querendo dá uma de esperto
Mas negaceia por certo a garrafa do gaiteiro
E vem pra perto querendo dá uma de esperto
Mas negaceia por certo a garrafa do gaiteiro
Levanta poeira no balanço da peneira
No corcóvio da vaneira chacoaiando a gauchada
E a botoneira no meio da polvadeira
Corcoveando o noite inteira numa vaneira marcada
E a botoneira no meio da polvadeira
Corcoveando o noite inteira numa vaneira marcada
E um índio taita promete cortar a gaita
Puxando uma adaga baita pra atorar a botoneira
No solavanco larga empurra e bate um banco
Levanto meio lonanco corcoveando na vaneira
No solavanco larga empurra e bate um banco
Levanto meio lonanco corcoveando na vaneira
Levanta poeira no balanço da peneira
No corcóvio da vaneira chacoaiando a gauchada
E a botoneira no meio da polvadeira
Corcoveando o noite inteira numa vaneira marcada
E a botoneira no meio da polvadeira
Corcoveando o noite inteira numa vaneira marcada