Prisioneiro
Quando o sol vai se escondendo
A saudade aperta mais
Lembro aqueles olhos verdes
Sobre a minha rede
Entre os laranjais
Lua chega vaidosa
Pratiando a escuridão
E uma lágrima que escorre
Sem pedir se pode até cair no chão
Coração gira no peito
Feito um muinho de vento
E uma lembrança pixota
Vira cambalhota no meu pensamento
Eu rodo contando estrelas
Até ver uma cadente
Faço a ela três pedidos
Pra ser atendido e juntar a gente
(Refrão)
Deus que beleza
Deus que saudade
O amor é um bicho louco
Que no corpo a corpo
Trás felicidade
Deus que beleza
Deus sol que brilha
O amor é mais gostoso
Só que a saudade põe a armadilha