Calma
MARCELO LUIZ DE MOURA
quando as frestas de luz
no seu quarto perdem a cor do amanhecer
quando o som desperta no silêncio
e o seu tom ensurdece
e a água que cai
um sussurro de mais depressa caminhar
faz de novo
as cores desse dia vem
na valsa com seus passos leves
acompanhando teu tom
na brisa do que é viver
um dia chega após o outro
refloresce e o novo se faz
e torna o gosto
do que é viver e sentir
e toca o meu rosto
acalma o meu mundo
as cores desse dia vem
na valsa com seus passos leves
acompanhando teu tom
na brisa do que é viver
um dia chega após o outro
refloresce e o novo se faz