Marvada Pinga (Zenaide)
Água de cana, alma de satanás
Setenta capeta não faz o que a pinga faz
Desce pinga o buraco sem fim
Que não encontre fígu nem rim
Aceeeeita estâmu, que é leite
A marvada pinga que corre nas veia dissolve as tripa
Sapeca o estâmu e dizima as lumbriga
E nesse ponto até que é bão mas tirando esse ponto a coisa é feia
Deixa a cara inchada e vermeia
Faz homem dormir na escada da igreja
E não deixa ele entrar de vergonha
(Uai, então por quê que cê bebe?)
É que a Zenaide me largou
Não esqueço do cheiro e nem do sabor
Não esqueço o dia em que tudo começou
E pra parar com isso eu mergulho na pinga
E do jeito que eu tô
Não vai sobrar mais nada pra contar história
E o pior é que eu acho que é isso que eu quero
Eu troquei a Zenaide por pinga