Cova
hora ou outra eu passo pra ver minha cova
esperando que alguém me desenterre
galhos velhos, flores cor de rosa
espero que alguém atenda à minha prece
ouça minha prece
veja minha prece
me entristece
tu me enfraquece
só não me esquece
não se esquece
naquelas raízes
está minha espécie
passo pela estrada de terra
vejo o cemitério em diante eu volto de novo
assassinado por uma jovem donzela
nada mais me altera com vulgo de morto
pensa que eu sou otário pra ficar aturando os seus esporros
já tô calejado com o emaranhado que carrego o dia todo
essa brisa bate na minha mente tipo uma serpente
também quer ver matando gente
uma voz sussurra acho que é loucura
quer que seja alma ou seja vida isso independente
querem me ver debruçar, acho melhor esperar,
não vai rolar
vocês vão se envenenar sua própria saliva vai te sufocar
eu entendo o que você sente
vamos conversar, por favor se sente (ok)
isso é o que te repreende
te tira do agora e aprisiona sua mente (não sei)
do que você passa eu já sei bem (ah é?)
vou dar umas dicas e segue além (tá bom)
quer um vinho tinto? então amém (an an)
relaxa aí que o aval agora vêm (what)
louco das ideias, só esquece tudo isso
se sua mente te controla você assume o risco
quer mesmo melhorar? então segue o raciocínio
se sua mente tá vazia, oficina do inimigo
louco das ideias, só esquece tudo isso
se sua mente te controla você assume o risco
quer assumir o risco?
(assumir o risco)
quer assumir o risco?
(oficina do inimigo)
hora ou outra eu passo pra ver minha cova
esperando que alguém me desenterre
galhos velhos, flores cor de rosa
será que alguém atende à minha prece?
ouça minha prece
veja minha prece
me entristece
tu me enfraquece
só não me esquece
não se esquece
naquelas raízes
está minha espécie
hora ou outra eu passo pra ver minha cova
...
galhos velhos e flores cor de rosa
...
ouça minha prece, veja minha prece
me entristece, tu me enfraquece
só não me esquece, não se esquece
naquelas raízes está minha espécie (a minha espécie)