Sophia
Isoldina
O vento forte nos cabelos
A humildade no olhar
Parecia um brinquedo,
mas eu gostava de olhar
A brisa breve em teus pêlos
A elegância no andar
Me conte teus segredos,
para que eu possa em mim guardar
Lágrimas de vidro
Rasgam seu olhar
Pétalas de prata pra te enfeitar
Alma desbotada
Paz sem fazer nada
Língua em navalha, queima como palha
Magia leve em teus seios
Uma vontade sem findar
Te contemplar o tempo inteiro
E nos meus sonhos te levar
A lança fere o meu peito
O céu jamais terminará
Num lago seco e molhado
A luz escura brilhará
Lágrimas de vidro
Rasgam seu olhar
Pétalas de prata pra te enfeitar
Alma desbotada
Paz sem fazer nada
Língua em navalha, queima como palha