Eu Sou de Vento e de Pó

Carlos Madruga / Lisandro Amaral

Aqui estou meu ranchito
Que então me atende solito
Por parador e cruzado
O que envelheces não seis
De te querer em querência
De onde te quero morada

Humilde rancho moreno
Significo pequeno
Frente essas preces que escrevo
Tu enriqueces de ausência
Meu oratório e querência
Quanto carinho te devo

Quando desaba o novembro
Renasce o pasto e me lembro
Da minha sede de andar
E tu me abriga das mágoas
Entrega a quincha pra águas
Que me dominam no olhar

Quando desaba o novembro
Renasce o pasto e me lembro
Da minha sede de andar
E tu me abriga das mágoas
Entrega a quincha pra águas
Que me dominam no olhar

Quando secar novamente
O pranto da água que a gente
Teima em prender quando só
Vou te deixar meu ranchito
Que então me atende sólito
Que eu sou de vento e de pó

Quando desaba o novembro
Renasce o pasto e me lembro
Da minha sede de andar
E tu me abriga das mágoas
Entrega a quincha pra águas
Que me dominam no olhar

Quando desaba o novembro
Renasce o pasto e me lembro
Da minha sede de andar
E tu me abriga das mágoas
Entrega a quincha pra águas
Que me dominam no olhar

Curiosités sur la chanson Eu Sou de Vento e de Pó de Jairo Lambari Fernandes

Qui a composé la chanson “Eu Sou de Vento e de Pó” de Jairo Lambari Fernandes?
La chanson “Eu Sou de Vento e de Pó” de Jairo Lambari Fernandes a été composée par Carlos Madruga et Lisandro Amaral.

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