Angra

Angra desolada, dia que não raia
Barcos submersos, rochas de atalaia
Redes agonizam pelo chão da praia
Lemes submissos, dia que não raia azul
Nuvens de ameaça, lua prisioneira
Águas assassinas, chuva carpideira
Volta ao porto o corpo morto

De outro moço:
Cruz de carne e osso que tentou fugir no mar
Asas invisíveis sobre o meu silêncio
Facas dirigidas contra o que eu não tento
E hoje o mar de Angra sangra dos meus olhos
Precipício aberto de onde me arrebento

Curiosités sur la chanson Angra de João Bosco

Quand la chanson “Angra” a-t-elle été lancée par João Bosco?
La chanson Angra a été lancée en 1973, sur l’album “João Bosco”.

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